terça-feira, 3 de agosto de 2010

Dilma no Debate da BAND




A série de debates televisivos começa, na próxima quinta-feira (5), na TV Bandeirantes, às 22 h Sua participação é muito importante. A pergunta de abertura do debate entre os principais candidatos à Presidência será elaborada a partir dos temas que mais preocupam os internautas do portal eBand. Você pode escolher um tema do seu interesse ou, se preferir, sugerir um novo tema: clique aqui.

Quatro candidatos participam do encontro que ocorre na sede do Grupo Bandeirantes de Comunicação, em São Paulo, e será transmitido ao vivo para todo o país: Dilma Roussef (PT), José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (Psol).

A ampliação do tempo destinado aos candidatos no debate é uma das principais novidades. Em relação ao debate de 2006, neste ano haverá uma rodada a mais de perguntas de “candidato para candidato”.

Mais tempo

O diretor nacional de jornalismo da Band, Fernando Mitre, afirma que as regras foram aperfeiçoadas e que, após uma série de reuniões com todas as legendas, chegou-se a uma fórmula que dá aos concorrentes maior possibilidade de expor suas propostas.

“Esse debate oferecerá mais conteúdo ao telespectador, por isso terá um índice de utilidade maior do que nos anos anteriores”, ressalta. Mitre complementa: “o eleitor está acompanhando a pré-campanha há bastante tempo. E é a primeira vez que verá todos os candidatos juntos, debatendo. Esse encontro vai dar o tom da campanha”.

O primeiro debate entre candidatos à Presidência da República será transmitido pelas tevês Band e Bandnews ( canal de notícias do Grupo Bandeirantes ). Também transmitem o encontro a Rádio Bandeirantes (AM 840 FM 90,9), Bandnews FM (96,9) e o Portal eBand.



Entenda a dinâmica do debate

O debate entre presidenciáveis terá cinco blocos:

1º Bloco: os candidatos respondem a uma mesma pergunta elaborada pela produção com base em temas sugeridos pelos internautas do eband (www.eband.com.br). A pergunta será respondida, em dois minutos, seguindo ordem de sorteio. Em seguida, nesse mesmo bloco, inicia-se a rodada de perguntas de candidato para candidato. A ordem para perguntar será sorteada.
Pergunta: 30 segundos
Resposta: 2 minutos
Réplica: 1 minuto
Tréplica: 1 minuto

2º e 3º Blocos: candidato pergunta para candidato, nos mesmos moldes do primeiro bloco.

4º Bloco: Os jornalistas José Paulo de Andrade e Joelmir Beting fazem perguntas aos candidatos. O jornalista faz a pergunta a um determinado candidato e escolhe outro para comentar a resposta. A regra assegura que todos serão perguntados e todos comentarão.
Pergunta: 30 segundos
Resposta: 2 minutos
Comentário: 1 minuto
Réplica: 1 minuto

5º Bloco: o debate termina com a última consideração de cada candidato. Valerá a ordem invertida do primeiro bloco. Ou seja, o último a falar no primeiro bloco será o primeiro a tecer as considerações finais. Tempo de cada candidato: 2 minutos e meio.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

A Produção Teatral em Debate, DEPOIMENTO DE MALU RODRIGUES

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Justiça de São Paulo proibe Malu de mostrar seios em peça de teatro



Para juiz, Malu Rodrigues continua sendo menor apesar de emancipada.
Com decisão, musical ‘O Despertar da Primavera’ sofrerá adaptações.

A Justiça paulista vetou na tarde desta quinta-feira (8) a atriz Malu Rodrigues, de 16 anos, de exibir o seio em uma das cenas do ousado musical da Broadway “O Despertar da Primavera”, que reestreia neste sábado (10) em São Paulo, no Teatro Shopping Frei Caneca. Além disso, determinou que a adolescente seja acompanhada por duas psicólogas nas apresentações. Elas emitirão um laudo para saber se a garota sofreu algum dano psicológico por atuar na peça.

O alvará foi concedido pelo juiz Aranha Filho para os produtores da peça autorizando Maria Luisa Rodrigues (nome de batismo de Malu) a atuar na peça, mas condicionou a sua participação a algumas mudanças. A principal delas foi retirar a cena em que a garota mostra o seio direito para o seu par romântico quando interpreta a personagem Wendla. Ele também pede modificações numa das cenas em que Malu simula um ato sexual.

“A moça é emancipada e, portanto, a nosso ver, torna-se dispensável uma autorização específica. De qualquer modo, os diretores e produtores estão à disposição das autoridades para atender qualquer exigência legal que sobrevenha a reestréia”, escreveu Toron. Além dele, outros juristas defendem que emancipação anula o ECA.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Campanha: Ache um vice pro Serra - IMPERDÍVEL

terça-feira, 22 de junho de 2010

GLOBO X DUNGA



Soccer City, caminho entre o estádio e as tendas da FIFA que abrigam o Centro de Mídia. Galvão Bueno, Arnaldo Cezar Coelho e o diretor da Central Globo de Esportes, Luiz Fernando Lima conversam, não escondem a irritação e nem se preocupam com quem passa ao lado e ouve. O alvo é o técnico da seleção brasileira, Dunga. Minutos antes, na coletiva pós Brasil x Costa do Marfim o técnico, numa dividida bem a seu estilo, deu na canela do comentarista Alex Escobar, da Globo.

Luiz Fernando Lima lembra as conversas recentes da emissora com Dunga, já na África do Sul:
- Falamos com ele duas vezes e ele não consegue entender que não é "a Globo", ele está falando para todo o país...

Seguem as observações do grupo, sempre ferinas. Um deles chega a dizer: - ...e a única coisa que eu acho que ele aprendeu em quatro anos foi falar 'conosco' e não mais 'com nós' como sempre fez...

A cena do entrevero de Dunga para com Escobar pode ser vista aqui, no YouTube.

Poucas horas depois, no que pode ser o início de uma escalada, um dos apresentadores do programa, Tadeu Schmidt, da África para o "Fantástico" mandou uma reportagem sobre a rusga. Soou mais a um editorial da emissora.

Essa é, sem dúvida alguma, uma crise a rondar a seleção brasileira. Mas uma crise em tudo diferente das que envolvem a França e a Inglaterra, seleções que vivem crises internas, para dentro do elenco.

Anelka x o técnico Domenech, o capitão Evra contra o preparador físico, Zidane nos bastidores, sacodem a França. Até o presidente Sarkozy já palpitou. (De Carla Bruni ainda não ouvimos nada).

Na Inglaterra, o trivial básico: o ex-capitão Terry, que já derrubou Mourinho e Felipão no Chelsea, agora pôs a boca no trombone, e na mídia, contra o técnico italiano da seleção, Fabio Capello.

A crise que ronda o Brasil é uma crise para fora, que não envolve os jogadores. É uma crise de poder.

De um lado o poderoso sistema Globo, que carregou 300 profissionais para a África do Sul e quer um retorno para tanto. Em outras palavras, deseja o que querem os quase mil profissionais do Brasil que aqui estão: acesso. E quanto mais privilegiado, melhor.

Assim foi, assim é da índole e história da Globo, de emissora que no Brasil tenha a dimensão que ela tem.

O problema é que, na outra ponta, está Dunga, o Schwarzenegger. E como sabemos desde quando ele era o pitbull da seleção amarela, quando divide, o Dunga racha.

Está claro, cada dia mais claro, que secundado por quem ele confia e a quem tem como leais, casos de Jorginho e Taffarel, o técnico Dunga fechou um pacto com seus jogadores. De um lado ele, eles, do outro, o resto. Em especial a mídia e quem mais, dentro ou fora da seleção, não reze integralmente pela mesma cartilha.

Se há fissuras no chamado "grupo" não se sabe; não se sabe mesmo, não existem informações concretas que levem a dizer isso. Estas coisas, que sempre existem em agrupamentos humanos, costumam aparecer, vide França e Inglaterra, quando pintam os fracassos.

No Tempo Dunga na seleção não há fracassos; salvo na Olimpíada da China, quando máquinas se moveram para derrubá-lo. Como não há fracassos, parece evidente que Dunga escolheu um caminho: vencer ou vencer.

Por mais que pareça rudimentar a lógica "ou está comigo ou contra mim", o técnico da seleção já viveu e apanhou o suficiente para saber o que significa a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar.

Dunga, que apanhou injustamente entre as Copas de 90 e 94, cuja família teve que suportar o marido, o pai, o filho a carregar por 4 anos a negativa marca da "Era Dunga", certamente sabe o que alimenta contra si de rancor, de ressentimento, a cada bordoada que distribui.

Ele, que já me admitiu em 2007 não terem cicatrizado ainda as feridas da "Era Dunga", obviamente sabe que está jogando a cartada mais arriscada de sua vida profissional. A de construir para si mesmo a alternativa "vencer ou vencer".

Quando se decide por enfrentar a Globo, Dunga sabe que está encurtando seu caminho à frente da seleção brasileira, perca ou ganhe. Dunga sabe quais são e como se movem os interesses para a Copa 2014, e sabe quem maneja boa parte dos cordéis.

Nos idos da Copa América e Olimpíada, eventos que acompanhei, Dunga distribuiu fartamente bordoadas contra o sistema Globo. Durante e depois. Basta consultar os noticiários, capturar o que disse aqui e ali o técnico. São fatos.

Fato é, também, que depois disso tudo um acordo foi costurado. Com a participação do diretor de Comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, encontraram-se o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e um dos Marinho da Globo.

Selou-se, então, um acordo de paz, de convivência por conta dos mútuos interesses. Não por acaso duas entrevistas exclusivas ao Jornal Nacional na Copa das Confederações, não por acaso Dunga na bancada do Jornal Nacional depois da convocação para a Copa de agora.

Isso é inegável. São os fatos. Não há como negá-los.

Mas, havia, há um Dunga no meio do caminho. Com a mesma determinação que jogou em 94, que então protegeu Romário de si mesmo e do assédio da mídia, Dunga agora se fecha com seu grupo.

A propósito, Romário, que não é bobo, sentiu o cheiro da crise e nesta terça-feira postou em seu twitter, @Romário11, as seguintes mensagens de apoio ao capitão do Tetra:
- Infelizmente sobrou pro Escobar (ele é gente boa e americano). Mas geral só gosta de bater, então apanhar um pouco faz bem!
- Parceiro "Dunga", não perca o foco, vamos em frente e faltam 5 jogos!

Ao se fechar tanto, Dunga comete erros. Erros como o de enxergar e tratar a todos, sem distinção, como se fossem adversários, inimigos mesmo, e isso não é uma verdade.

Em algum momento Dunga perceberá, ou algum amigo lhe dirá, que não seria preciso tanto e contra todos. Nesta terça-feira, com a experiência de quem já viveu e enfrentou essa tsunami, Felipão Scolari aconselhou. A todos:
- Pelo bem da Seleção não adianta um dar um soco e o outro revidar, depois um dar um chute e o outro dar um chute também, porque, se não, nunca vão se entender...

Dunga, o Schwarzenegger, decidiu-se por pagar o preço, por queimar as caravelas. A ele e seu grupo só uma coisa importa. Vencer. Ganhar a Copa do Mundo. Custe o que custar.

O velho parceiro Romário, herói do Tetra a quem Dunga tanto deve e vice-versa, também nesta tarde postou em seu twitter:
- A gente já sabe o que vai acontecer. Se o Brasil ganhar é obrigação, se perder não vou querer estar na pele do Dunga...

quinta-feira, 3 de junho de 2010

DICA COMUNIK: BANCO DO BRASIL E CAIXA INVESTEM EM EVENTOS CULTURAIS


A Caixa Econômica Federal é parceira da Comunik do Brasil

O esporte remete à juventude, saúde e bem-estar. Quando o Marketing se une a atividades esportivas, o resultado é, na maioria das vezes, positivo. Por isso, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal patrocinam modalidades esportivas e fazem do Marketing Esportivo a ferramenta ideal para se manterem jovens, saudáveis e bem preparados para buscar e conquistar novos clientes.

O BB iniciou o investimento em Marketing Esportivo por necessidade, já que uma pesquisa da Research International, em 1989, mostrou que a base de clientes do banco tinha faixa etária entre 50 e 65 anos, contra a média de 30 e 49 de toda a base de clientes do sistema bancário. Ou seja, caso o Banco do Brasil não renovasse sua clientela, o risco de perder participação no mercado era alto.

O "Plano de Conquista do Público Jovem" deixou claro que o esporte era a saída mais fácil para chegar aos jovens. Na Caixa Econômica Federal a história se repete. Toda a estratégia de Marketing Esportivo serve para rejuvenescer a marca, vincular a presença da CEF no esporte nacional e direcionar a atuação comercial a todos os brasileiros.

Marketing Esportivo rejuvenesce marcas do GovernoBanco em primeiro lugar
O sucesso do Marketing Esportivo do Banco do Brasil não está caracterizado apenas pelos ginásios lotados em jogos do time de vôlei do Brasil. Uma pesquisa feita pela Market Analisys Brasil em 2009 aponta o BB como a marca mais lembrada entre as empresas que estão ligadas aos esportes no Brasil. Com 15,9%, o Banco do Brasil saiu da terceira posição em 2008, quando obteve 12%, para assumir a liderança do ranking.

Em segundo lugar nos dois estudos está a Nike. A outra empresa nacional que está presente no ranking é a Petrobras. Em 2008, a estatal era líder em lembrança do consumidor e hoje ocupa a quarta posição. “Foi uma decisão estratégica de rejuvenescer a marca a trazer o público jovem. Hoje, a faixa etária dos clientes do banco tem média de 41,5 anos”, explica Hugo Paiva, Gerente Executivo de patrocínios de esporte do BB, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A história do Marketing Esportivo do BB começa em 1991. O patrocínio ao vôlei de praia originou o Circuito BB de Vôlei de Praia. De lá para cá, o banco investiu e estampou sua marca nas seleções brasileiras de vôlei de quadra e de futsal e fechou contrato com a Confederação Brasileira de Ciclismo. Além disso, o BB é patrocinador dos iatistas Robert Scheidt e Bruno Prada; dos jogadores Giba (vôlei) e Falcão (futsal); do ex-atleta Gustavo Kuerten, do Instituto Gustavo Kuerten e de seus projetos de desenvolvimento do tênis. A Escola de Vôlei do Bernardinho e ex-medalhistas olímpicos completam a lista de investimento em Marketing Esportivo do Banco do Brasil.

Marketing Esportivo rejuvenesce marcas do GovernoCEF incrementa investimento
Já a Caixa Econômica realiza um processo de incremento na atuação em Marketing Esportivo desde 2001 e hoje possui uma gerência específica para responder pelos contratos de patrocínio. A partir de 2004, a CEF intensificou sua presença em esportes de carona no ano em que as Olimpíadas aconteceram em Atenas, na Grécia.

O bom rendimento do Brasil naquele ano inspirou a Caixa a investir no Comitê Paraolímpico Brasileiro. Em 2005, o banco fechou o patrocínio aos jogos PanAmericanos e na temporada seguinte foi a vez da ginástica artística, rítmica e do trampolim entrarem para o time da CEF. “Ano a ano incrementamos os patrocínios”, afirma Gerson Bordignon, Gerente Nacional de Promoções, Cultura e Esporte da Caixa, em entrevista ao portal.

A Caixa Econômica tentou ir além. O objetivo do banco era patrocinar o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, mas a entidade - e nenhuma outra - não poderá ser patrocinada quando esta for a organizadora do evento, segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI).

Planejamento para 2010
O retorno sobre as ações de Marketing Esportivo da CEF não visam somente a evidência da marca do banco. A empresa governamental investe não só em atletas de alto nível, como também em esportes amadores e jovens talentos. Prova disso são os 20 centros de excelência para treinos de ginástica para descobrir novos atletas pelo Brasil. “Toda esta estratégia serve para rejuvenescer a marca, vincular a presença no esporte com a atuação comercial e trazer cada vez mais clientes jovens”, aponta Bordignon.

O critério usado pela CEF para escolher atletas e modalidades para patrocinar é feito a partir de uma análise da Confederação baseada em seu índice e a escolha de uma categoria é feita pelos resultados do rendimento dela. Apesar disso, desde 2007, o banco não amplia o número de modalidades patrocinadas. Nem em ano de Copa do Mundo a CEF se inspirou em novos contratos. “Este ano pretendemos sedimentar alguns programas. Não vamos ampliar modalidades e sim dar suporte para o treinamento dos atuais atletas”, explica o Gerente Nacional de Promoções, Cultura e Esporte da Caixa, ao site.

No Banco do Brasil, as ações de Marketing Esportivo geram relacionamento com colaboradores e clientes. O Circuito BB de Vôlei de Praia é o grande instrumento para estas ações. O banco oferece todo ano um campeonato interno de vôlei para seus funcionários. A instituição oferece ainda um espaço reservado para seus clientes em jogos oficiais do Circuito BB de Vôlei de Praia. O encontro entre as duas modalidades ocorre justamente na final do campeonato de vôlei. Tanto o interno quanto o Circuito. “A final dos dois campeonatos acontece na mesma data e local. Esse ano será em Búzios, no Rio de janeiro”, conta Paiva ao Mundo do Marketing.

Para o Banco do Brasil, o retorno do investimento em Marketing Esportivo é mais do que estampar a marca em um uniforme. “Ser a marca mais lembrada do esporte hoje é um resultado fantástico”, diz Hugo Paiva, do BB. Em troca, o banco é autorizado a usar a imagem de atletas em campanhas publicitárias, como é o caso de Giba, jogador da seleção de vôlei e garoto propaganda do Banco do Brasil, e o iatista Robert Scheidt, que empresta sua imagem para o serviço Estilo do banco.

Subway faz expansão agressiva para ser maior fast-food


Subway será nova parceira da Comunik do Brasil no final de 2010


Pensar em fast-food saudável é pensar em Subway, que virou sinônimo do segmento com seus sanduíches e saladas. A rede, que hoje conta com 408 lojas no Brasil, possuía apenas duas em 2002. Nos últimos anos, a marca focou seus esforços em um plano de expansão agressivo para atingir a sua principal meta: ultrapassar o número de unidades do gigante McDonald’s até 2014. Para isso, a empresa aposta em dois principais pilares: saúde e customização de sanduíches.

Fundada em 1965 por Fred Deluca, a Subway começou a franquear unidades em 1973 e hoje conta com mais de 32 mil restaurantes em 91 países. Para se ter uma ideia, em média, são abertas cinco franquias da marca por dia no mundo. No Brasil, a história começa em 1993, mas leva um tempo para deslanchar.

“Na época, o plano de expansão consistia em uma pessoa que era responsável pela abertura de todas as lojas. As unidades eram grandes e o custo elevado. Como a marca não era muito conhecida no país, não deu certo”, conta Roberta Damasceno, Gerente de Operações Subway no Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Subway investe em expansão agressivaProfissionais estudam mercados em potencial
A partir de 2001, a rede se reestruturou e deu lugar a um novo modelo negócio, concentrando-se na operação e baseando-se no que havia dado certo em lugares como Bahrain, no Golfo Pérsico, primeira franquia internacional, Nova Zelândia, China e Trinidad Tobago.

Surgiram os agentes de desenvolvimento, responsáveis por garimpar potenciais franqueadores em cada região. Hoje, são 10 profissionais espalhados pelo Brasil que conhecem o mercado local, conversam com os interessados em inaugurar um restaurante da marca, fazem avaliação do ponto, dos consumidores e todo o estudo necessário para tornar o projeto viável.

A mudança gerou resultados percebidos rapidamente. Em 2004, já funcionavam 12 lojas. Em 2005, eram 24; em 2006, 75; em 2007, 120; em 2008, 215; e, em 2009, a Subway já estava presente em 365 pontos-de-venda. Paralelo à expansão, a rede ganhou fôlego para investir em Marketing e propaganda.

“Até possuir 100 lojas, o Marketing era local e focava o ponto-de-venda. As unidades faziam panfletagem nos arredores e outras ações locais. Quando ultrapassou as 100 lojas, ganhamos verba para trabalhar nacionalmente em TV a cabo, outdoors, internet, TV aberta e revistas”, diz Leandro Florio, Gerente de Marketing da Subway, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Subway investe em expansão agressivaMarketing de preço, sabor e saúde
Em sua estratégia de Marketing, a Subway foca valores como preço, saúde e sabor. Cada promoção é baseada em um dos temas, de acordo com o calendário local. Por aqui, por exemplo, desde março a rede promove a ação “O Barato do Dia”, que oferece um sanduíche diferente a cada dia da semana a um preço promocional. O período escolhido é a época do ano em que os consumidores têm um orçamento mais restrito, graças a fatores como volta às aulas, compras de natal, férias e pagamento de impostos.

O ponto-de-venda também tem papel importante na estratégia da rede, já que a atividade local ainda é bastante forte. Na internet, cada franqueado é responsável por responder as solicitações de consumidores de sua região nas redes sociais. São ainda os materiais de ponto-de-venda que inserem o cliente no universo da marca. Além disso, um dos diferenciais é poder ver o produto ser preparado na hora, sem fritura e com até seis gramas de gordura, apelo importante para aqueles que se preocupam com a saúde e o bem-estar.

Subway investe em expansão agressivaFranqueados passam por cursos na Universidade Subway
É nas lojas também que os consumidores encontram uma equipe treinada para atendê-los da melhor forma possível. Os funcionários são chamados de “artistas do sanduíche” e passam por treinamentos específicos, assim como os gerentes e os caixas. Os franqueados também passam por cursos da Universidade Subway, para que as unidades estejam sempre alinhadas ao padrão global.

Poder escolher como será montado o sanduíche também garante a satisfação dos consumidores. “Isto dá poder ao cliente. É uma tendência forte. Fizemos a campanha “Seis milhões de combinações” no ano passado para mostrar as opções. Que restaurante pode oferecer tanta combinação?”, acredita o Gerente de Marketing da rede.

O sucesso da rede também é explicado pelo foco em cidades menores e não apenas nos grandes centros. “A Subway vê oportunidade não somente na classe AB, mas também na C. Além disso, existe um grande potencial em cidades menores, mais do que em capitais, que já têm seu mercado saturado”, explica a Gerente de Operações Subway no Brasil. Exemplo disto é o fato de que os grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro não aparecem como os principais mercados da marca no país.

Brasil deve ser sexto mercado da marca em 2010
O destaque fica para o norte e o nordeste, onde a rede planeja investir este ano. Capitais como Brasília, Belo Horizonte, Salvador e Fortaleza também aparecem como importantes mercados, além de Curitiba, que já possui 30 restaurantes da rede e onde está localizado o escritório de franquia. O bom desempenho da marca leva o Brasil a ser o sétimo mercado mundial, perdendo apenas para Estados Unidos, Canadá, Austrália, Inglaterra, Alemanha e México.

A expectativa é de que, ainda em 2010, o país passe a ocupar a sexta posição no ranking, ultrapassando o México, que atualmente conta com 30 unidades a mais. Em relação ao número de sanduíches vendidos, a rede de franquias brasileira figura semanalmente entre as três maiores do mundo, ao lado da Nova Zelândia e de Singapura. Entre 2008 e 2009, as lojas com mais de um ano de operação registraram um aumento de 12% na venda de sanduíches.